A comunicação é caracterizada como a ação de transmitir uma mensagem e receber outra como resposta. Desde os seus primórdios, a humanidade é movida pela comunicação, na qual se reflete a necessidade de se expressar ao outro. Antes mesmo do desenvolvimento de um sistema de escrita tal como se conhece hoje, nossos ancestrais se utilizavam de sons, imagens e gestos para emitir mensagens para seu grupo sobre determinado evento. As empresas, como instituições sociais, têm a comunicação como alicerce, dela dependendo seus erros e acertos. Todavia, a comunicação interna ainda possui ruídos.
No decorrer do tempo, a evolução tecnológica impulsionou o fluxo de informações entre os indivíduos, gerando a necessidade do aprimoramento nos meios comunicativos, tomando por exemplo o período pós-revolução industrial, nosso hoje, no qual as organizações assumem (ou pelo menos deveriam assumir) papéis humanizados frente aos colaboradores, dando ênfase na participação mútua e na comunicação interna.
Imagine o funcionamento do corpo humano, constituído por partes interdependentes formando um todo - caso uma das partes pare de funcionar, automaticamente o todo será comprometido. Assim são as organizações: cada setor necessita de uma comunicação eficiente (clara e objetiva) nos processos organizacionais, seja de forma horizontal (entre profissionais do mesmo nível hierárquico) ou vertical (entre chefes e subordinados), podendo, assim, minimizar os erros, maximizar os resultados da empresa e promover o bom relacionamento e engajamento entre os colaboradores.
Blikstein (2016) afirma que a comunicação é uma questão de sobrevivência. Então, a comunicação interna não pode ser apenas vinculada aos documentos de ordem administrativa nem tampouco a meras informações “de cima para baixo”, mas, sobretudo, aos diálogos entre os envolvidos na cadeia comunicativa, neste caso, a empresa. Comunicar, portanto, está muito além de informar!
Não raramente ouvimos burburinhos de empresas muito bem conceituadas perante a sociedade de que houve falhas na comunicação interna. Um simples aviso, mesmo que informal, deixado de ser divulgado aos seus funcionários, dissipa uma chuva de informações aumentadas e incontroladas, ainda mais com a chegada das mídias sociais. Já imaginou um funcionário de determinada empresa, no sofá de casa, ouvindo uma comunicação da empresa onde trabalha sobre o lançamento ou promoção de um produto, ou até mesmo de férias coletivas, e ele mesmo não estar sabendo?
Ademais, com as constantes mudanças no mercado e a concorrência cada vez mais acirrada, é de extrema importância que a alta administração esteja disposta a ouvir seus colaboradores, garantindo que todos estejam sincronizados com os objetivos e crenças da empresa; juntos, proporcionarão o compartilhamento de experiências, ideias e estratégias, sinergicamente, fortalecendo a imagem da organização e o clima organizacional.
A necessidade de estreitamento da comunicação no sistema organizacional é suprida quando cada membro assume, com responsabilidade, sua importância onde atua, e para isso, claro, carece-se de que haja políticas claras e fortalecedoras que impulsionem a essa “nova postura”.
Thalita Firmino- Aluna do 5º semestre do Curso de Tecnologia em Gestão Empresarial da Fatec Jales
Prof. Me. Alessandra Manoel Porto – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Docente Fatec Jales – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.