Redes sociais: oportunidades ou ameaças?

Nos dias 6 e 7 de novembro, a Fatec Professor José Camargo realizou o IV Sitef - Simpósio de Tecnologia da Fatec Jales, neste ano atípico, de forma remota, por meio de lives pela plataforma digital Teams e Youtube (canal TV Fatec Jales).  Entre as diversas atividades do evento, houve uma mesa-redonda, em que se abordou exatamente a temática sugerida no título deste artigo: “Redes sociais: oportunidades ou ameaças?”.

O tema bastante oportuno para o momento em que vivemos teve como mote principal o filme “O dilema das redes sociais”, disponível no Netflix, que nos desafia a analisar o status atual do uso das redes sociais em nossa já tão perturbada sociedade.

Todos sabemos o quão difícil é o momento atual, sendo muitos os desafios que o mundo moderno pré, trans e pós-pandemia nos apresenta, e as incertezas que os cenários futuros tentam projetar para a humanidade. Dentro desse fluxo temporal, as redes sociais nunca se fizeram tão presentes, necessárias e, que por que não dizer, decisivas em nossas vidas. 

Dessa forma, o tema foi “um prato cheio” para os debatedores do evento, os professores da Fatec Jales Rogério Leão, especialista em segurança em informática e perito da polícia civil, Márcio Hiroshi Fedichina, acadêmico e empresário com formação em administração de empresas, Jorge Luis Gregógio, escritor, entusiasta da tecnologia e mestre em informática, e Evanivaldo Júnior, docente da área de matemática e diretor da faculdade. Ele contou com a mediação do coordenador do curso de Sistemas para Internet, professor Tiago Ribeiro Carneiro, mestre em computação, empresário e profissional multimídia.

Como em todos os debates, algumas opiniões convergem, outras divergem, princípio esse de uma mesa “redonda”, mas, desta vez, a maioria das opiniões tiveram pontos convergentes, para não dizer consensuais. Entre eles podemos citar os malefícios gerados pelas fake news, que tanto denigrem a sociedade e levam à desinformação, à polarização em “blocos sociais” e aos distúrbios sociais em grande escala. 

Outra questão discutida foi o crescente distanciamento social real gerado entre as pessoas, representado pelo paradoxo proposto “desconectar para se conectar”. Ele tem provocado, talvez, a situação mais grave, os inúmeros problemas de ordem psíquica, fenômeno crescente em nossa sociedade que tem levado uma legião de pessoas, principalmente os mais jovens, aos divãs e consultórios médicos em busca de tratamento psicológico.

Mas nem tudo o que foi analisado foram ameaças. O universo das oportunidades é muito vasto, partindo da própria finalidade de uma rede social que é interligar as pessoas, buscando conexões com ou sem afinidades diretas, além de discussões saudáveis, intercâmbio cultural, miscigenação cultural, enfim, um cenário perfeito para a pluralidade e convívio. 

As oportunidades de negócios em franco crescimento na sociedade de consumo também foram apontadas como um fator de positividade, principalmente em tempos de pandemia. E, também, o poder do marketing digital, principal vertente atual da propaganda e marketing amplamente explorado e necessário para a subsistência e, em alguns casos, sobrevivência das empresas, desde as pequenas até os grandes grupos empresariais.

Um consenso, caro leitor, se faz presente, inclusive a todos que nos leem. Feliz ou infelizmente esse é um caminho sem volta, ou seja, as redes sociais estão aí e assim permanecerão por muito tempo, quer gostemos ou não, com ameaças e oportunidades.

 

evanivaldo juniorProf. Dr. Evanivaldo C. Silva Júnior

Docente e Diretor da Faculdade de Tecnologia Professor José Camargo- Fatec Jales

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