Debate-se que a economia é um conjunto de atividades que envolvem produção, distribuição e consumos de bens e serviços para sobrevivência, qualidade de vida e relações humanas, tanto no setor público como no privado. Como perpassa todos os setores, torna-se algo de grande relevância para a vida no sentido mais amplo.
Saímos da época do escambo (Idade Antiga e Idade Média), na qual as trocas eram a base da economia, e chegamos à da monetarização: fase das moedas (muito poucas, por sinal) e, recentemente, do cartão (e o “dinheiro” sumiu de novo). Sem dúvida, com a evolução da tecnologia, transformação da sociedade, revolução industrial 4.0 e projeção futurista, outras formas de economia também foram surgindo, modificando o modo como vivemos, movimentamos, alimentamos, trabalhamos e nos conectamos.
Essa “nova economia”, se assim a podemos chamar, tem impactado o mercado da moda, dos carros, das ferramentas, da música, enfim, tudo aquilo que se pode vender ou comprar, sejam serviços ou bens. São ideias voltadas à sustentabilidade que têm sacudido a economia no mundo todo.
Na verdade, há uma mistura daquilo que, por tempos, foi descartado e, hoje, por moda ou pela real sustentabilidade, tem ganhado vitrines do mais alto padrão: pensem nas mesas de toco (daquela mangueira saudosa do quintal) recebendo um vidro transparente; no jeans trocado em um brechó e, depois, customizado para ser novamente comercializado; no encanamento da pia que foi acudido graças à loja de locação de ferramentas; na viabilidade do carro alugado em casos emergenciais ou mesmo para o lazer...
Essa circulação da economia vai nos constituindo de tal forma, grande parte pelos números, que nem sempre paramos para nos atentar. Embora com objetivos voltados ao lucro, já há uma nova fundamentação de se “aproveitar” o que se tem, sem a necessidade de arrancar do planeta mais matéria-prima. Nessa temática, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, também chamada de COP30, será em Belém, no Pará. Nela, a discussão deverá focar na transição energética (torçamos para que fique mais acessível a todos a energia solar).
Assim, nas palavras de Ludwig von Mises, economista austríaco, “a economia não trata de coisas ou de objetos materiais tangíveis; trata de homens, de suas apreciações e das ações que daí derivam”. Daí a necessidade de se pensar em alternativas práticas, em favor da vida, que evidenciam, sobretudo, ainda mais, a nossa criatividade, porque o cenário atual clama por tudo isso.
Ah, e foi em nome da economia que Trump venceu as eleições nos Estados Unidos!
Profa. Ma. Alessandra Manoel Porto – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Docente da Fatec Jales – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.